Nau Catarineta de Cabedelo 1910/1952 – Livro
Hermes Nascimento
A publicação é um documento importante para o estudo desta dança dramática, contendo os versos cantados e dançados, bem como as falas dos personagens e as indicações de cena. Fundamental como texto de teatro popular, como canto, como luta para manter seu lugar na memória, livre do esquecimento, despertando o interesse de novos leitores, o desejo de ver e ouvir na rua a tripulação dessa nau que nos traz maravilhas, através daqueles que a vivenciaram e carregam consigo versos e cantos para sempre.

 

 Livos:

livro_hermes

Nau Catarineta de Cabedelo 1910/1952
Hermes Nascimento
A publicação é um documento importante para o estudo desta dança dramática, contendo os versos cantados e dançados, bem como as falas dos personagens e as indicações de cena. Fundamental como texto de teatro popular, como canto, como luta para manter seu lugar na memória, livre do esquecimento, despertando o interesse de novos leitores, o desejo de ver e ouvir na rua a tripulação dessa nau que nos traz maravilhas, através daqueles que a vivenciaram e carregam consigo versos e cantos para sempre.

livro_deda

Barca Santa Maria – versos e memória da brincadeira da Nau Catarineta
José de Carvalho Ramos (Mestre Deda)
Barca Santa Maria: versos e memória da brincadeira da Nau Catarineta representa a tradição que José de Carvalho Ramos – Mestre Deda – vem mantendo pela transmissão oral. A brincadeira da Nau Catarineta, nesta versão de Mestre Deda, impressiona pela variedade e beleza de seus cantos narrativos, dança e entrechos dramáticos que representam as idas e vindas da embarcação, que fica perdida no mar por muito tempo, a fome, a sede, as lutas entre os tripulantes. Impressiona, sobretudo, como luta para manter um lugar na memória, livre do esquecimento, reservado à vida difícil dos trabalhadores do mar.


capa_cdCD-Barca Santa Maria – Mostra de Verso, Partes e Jornadas

Mestre Deda
CD101 Reza: “Maria, mãe de Deus” (04:53)
02 ABERTURA – “Damos de marcha”/
“Quando o mar balança a barca” (06:19)
03 “Saltamos todos”/“Ora viva, viva,
viva”/“Valha a estrela do Norte” (06:57)
04 “Ferrar os panos” (01:26)
05 Diálogo com a maruja/“Marujos do mar”
(06:03)
06 “Perdido no mar largo” (04:54)
07 “A vida dos marinheiros” (05:16)
Bônus: vinheta da entrevista com o Mestre      Deda, em 23.07.2005
08 PARTE DO GAJEIRO – “São quatro pastor,
irmão…” (03:40)
09 “Senhor Piloto” (08:01)
10 VERSOS: 1º Tenente (00:22)
11 VERSOS: 2º Tenente (00:30)
12 VERSOS: Guarda-Marinho (00:20)
13 VERSOS: Saloia (00:31)
14 VERSOS: Calafatinho/ “Que tens tu
Calafatinho”/ VERSOS: Mestre (03:14)
15 PARTE DA FORTALEZA – “Tiruléu, léu, léu/
tiruléu, léu, léu, léu, léu” 05:06)

CD2

01 Explicação do Mestre (00:56)
02 CONT. DA PARTE DA FORTALEZA –
“Ô moças bonitas” (07:21)
03 VERSOS: 1º e 2 º Gajeiros (00:26)
04 Diálogo entre personagens: Prático, Rei D.      João, Almirante, Gajeiro Mestre  (01:02)
05 VERSOS: Capitão-de-Fragata (00:10)
06 VERSOS: Rei D. João (00:29)
07 “Vamos ver a barca nova” (14:53)
08 “Ouçam meus senhores” (04:20)
09 “Ando roto, esfarrapado” (07:51)
10 PARTE DA COMIDA – Diálogo entre Ração e      Mestre (00:51)
11 “Indo eu jantar” (04:18)
12 Diálogo entre Ração, Vassoura e
Mestre (00:10)
13 Diálogo com a maruja/“Toca, toca a
trabalhar” (10:06)
14 “Ração e o Vassoura toca fogo nas
caldeiras” (06:58)
15 DESPEDIDAS – Seu Mestre Mar-de- Guerra,      ora vamo-nos embora” (06:19)
16 “Adeus, senhores!”/ “Eu vou, eu vou, vou        embarcar” (05:02)
17 Vinheta da entrevista com o Mestre Deda,       em 15.10.2005 (00:18)

Ficha Técnica

_ Coordenação do Projeto “Embarcando na Nau Catarineta” e produção: Marcos Ayala
_ Pesquisa: Coletivo de Cultura e Educação Meio do Mundo
_ Letras e melodia da tradição da Barca Santa Maria de Mandacaru, gravadas durante ensaios no Centro Social Urbano de Mandacaru e em estúdio, entre 2004 e 2005, com Mestre Deda e
participantes da Barca Santa Maria de Mandacaru
_ Gravação em campo: Vlader Nobre Leite, Maria Ignez Novais Ayala e Marcos Ayala
_ Gravação no estúdio do Laboratório de Rádio da UFPB: Carmélio Reinaldo
_ Seleção de faixas: Magno Augusto Job de Andrade
_ Programação visual: Kalyne Vieira
_ Masterização: Magno Augusto Job de Andrade
Cds prensados pela Pindorama Produções
(R. Prof. Batista Leite, 47, Roger – João Pessoa – PB)


capa_videoVídeo-Barca Santa Maria – Mostra de Verso, Partes e Jornadas

Mestre Deda

 

Capa

Capa

Ouvimos um coco pela primeira vez na Vila das Palmeiras, na região da Freguesia do Ó, bairro da capital de São Paulo, em meados da década de 70, cantado por quatro matriarcas negras, responsáveis pela Festa de Treze de Maio, em louvor a São Benedito e em lembrança da libertação dos escravos, com ladainhas, rezas e danças reconhecidas como de negros — batuque ou samba de umbigada e samba-lenço — de que participavam intensamente. As quatro irmãs tinham idade próxima ou acima dos setenta anos e durante um intervalo da dança, em uma das últimas festas para a qual fomos convidados na casa da mais idosa — Dona Guilhermina — ouvimos um coco antigo que aprenderam quando crianças, provavelmente com o pai nascido na Bahia. A melodia da canção era um lamento que tinha por refrão:

Êh zueira
mangabeira não dá mais fulô
candeia
É cambito de caixa
cambito-ri-ri
papagaio novo papaga-ri-ri
piriquito novo piqui-ri-ri-ri
Espirito de santo espiri-ri-ri-ri
minha gente venham vê ôlô
cantá o meu coco gemedô.

Trecho extraído de: APRESENTAÇÃO


Para acessar o livro em PDF clique nos links abaixo:

CAPA E ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS

APRESENTAÇÃO

PRIMEIRA PARTE: ESTUDOS

OS COCOS: UMA MANIFESTAÇÃO CULTURAL EM TRÊS MOMENTOS DO SÉCULO XX -Maria Ignez Novais Ayala

>VERSÃO MULTIMÍDIA DO CAPÍTULO: OS COCOS: UMA MANIFESTAÇÃO CULTURAL EM TRÊS MOMENTOS DO SÉCULO XX -Maria Ignez Novais Ayala<

O PERFIL DOS COQUISTAS – Josane Cristina Santos Moreno

O OLHAR DESCONFIADO: REFLEXÕES SOBRE A RELAÇÃO PESQUISADOR/PESQUISADO – Gilberto de Sousa Lucena

AS INTERFERÊNCIAS NA REALIZAÇÃO DO COCO – Andrea de M. Guerra e Mônica Martins Pereira

TRADIÇÃO E EXPERIÊNCIA: O COCO EM DUAS COMUNIDADES DE PESCADORES – Henrique J. P. Sampaio

A POESIA DOS COCOS – Jimmy Vasconcelos de Azevêdo

O PANDEIRO E O FOLHETO: A EMBOLADA ENQUANTO MANIFESTAÇÃO ORAL E ESCRITA – Jimmy Vasconcelos de Azevêdo

O COCO EM FORTE VELHO: UMA POÉTICA ENTRE O RIO E O CANAVIAL – Ana Cristina M. Lúcio e Diógenes A. V. Maciel

DA BRINCADEIRA DO COCO À JUREMA SAGRADA : OS COCOS DE RODA E DE GIRA – Maria Ignez N. Ayala e Marinaldo José da Silva

SEGUNDA PARTE: REGISTROS

NOTA DOS ORGANIZADORES

ANTOLOGIA

O CADERNO DE SEU ROQUE

CANTADORES, TOCADORES E DANÇADORES


OUTROS REGISTROS DE COCOS: Alegria e Devoção

VERSÃO MULTIMÍDIA DO CAPÍTULO: OS COCOS: UMA MANIFESTAÇÃO CULTURAL EM TRÊS MOMENTOS DO SÉCULO XX -Maria Ignez Novais Ayala

CD – COCOS: Alegria e devoção ( edição digital on-line)

Galeria de fotos do CD – COCOS: Alegria e devoção