“Damos de marcha” – (com amostra de áudio)

“Marujos do mar”- (com amostra de áudio)

“Desta Nau Catarineta”

“Mandei chamar o doutor”

“Tiruléu, léu, léu, marinheiro quer café”

“Eu venho do mar, eu venho”

“Adeus, senhores!”- (com amostra de áudio)


“Damos de marcha”

Amostra do CD Barca Santa Maria de Mandacaru

Cantam todos os marinheiros e oficiais, simulando uma marcha em cordões.

Mestre: Damos de marcha, já sem demora
Coro: Todos contentes, vamo-nos embora
M: Damos de marcha, com alegria
C: Todos contentes, hoje neste dia
M: Marcha, marcha, marcha soldado
Soldados honrados da Majestade
Marcha, marcha, marcha soldado
Soldados honrados da Majestade

C: Dá um passo curto e certo, marinheiro
Aonde nós chegaremos primeiro?
Dá um passo curto e certo, marinheiro
Aonde nós chegaremos primeiro?

M: Os marinheiros que marcha bonito
Afirma sempre os passos pedidos
Os marinheiros que marcha bonito
Afirma sempre os passos pedidos

Coro repete refrão

M: Os marinheiros que se faz maroto
Carrega a bengala do nobre Piloto
Os marinheiros que se faz maroto
Carrega a bengala do nobre Piloto

Coro repete refrão

M: Os marinheiros que andam por terra
Carrega a bengala do senhor Mar-de-Guerra
Os marinheiros que anda por terra
Carrega a bengala do senhor Mar-de-Guerra

Coro repete refrão


“Marujos do mar”

Amostra do CD Barca Santa Maria de Mandacaru



Falando:

Mestre: Marinheiros, somos de mar, ou somos de terra?
Coro: Somos de mar e somos de terra!
M: Marinheiros, qual é o santo que se festeja?
C. A sempre Santa Virgem Maria e ao santo deste dia!
M: Marinheiros, vocês estão prontos pra obedecer?
C: À razão!

Reiniciam o tombo, cantando

M: Somos marujos do mar
C: Marinheiros somos!
M: Ô, quem são vocês
C: Marinheiros somos!
M: Somos ou não somos
C: Marinheiros somos!
M: Somos de Lisboa
C: Marinheiros somos!
M: Somos de Portugal
C: Marinheiros somos!
M: Na fragata real
C: Marinheiros somos!
M: Eu prometi à marujada
C: Marinheiros somos!
M: Quem quiser ir a Lisboa
C: Marinheiros somos!
M: Vá na Nau Catarineta
C: Marinheiros somos!
M: Que servimo’ o Rei Senhor
C: Marinheiros somos!


“Desta Nau Catarineta”

Mestre: Desta Nau Catarineta
Dela vos quero contar
Desta Nau Catarineta
Dela vos quero contar
Há sete anos e um dia
Odolina!
Sobre as ondas do mar
Há sete anos e um dia
Odolina!
Sobre as ondas do mar

Coro repete estrofe anterior

M: Já não tinha o que comer
E nem também o que manjar
Já não tinha o que comer
E nem também o que manjar
Matamos o nosso galo
Odolina!
Que tinha para cantar
Matamos o nosso galo
Odolina!
Que tinha para cantar

Coro repete estrofe anterior


“Mandei chamar o doutor”

M: Mandei chamar o Doutor
Mandei chamar o Doutor
Barbeiros entre dos mais
Barbeiros entre dos mais
Senhor Padre Capelão
Senhor Padre Capelão
Me confesse esse rapaz
Me confesse esse rapaz

Coro repete estrofe anterior
uando terminam, Padre Capelão fala:

Padre:      Ave Maria de prata
Padre-nosso de limão,
Levanta cabeça fina
Pra receber a confissão

Contramestre canta, quando o Gajeiro se põe de pé.


“Tiruléu, léu, léu, marinheiro quer café”

Durante esta jornada, há evolução dos cordões, que marcham passando uns pelos outros, e depois, em “manobras” recuam; neste momento, a Saloia é raptada pelo Comandante da Fortaleza do Diu.

M: Tiruléu, léu, léu
Marinheiro quer café
Comandante está dormindo
Bota logo o escaler

Coro repete refrão com bis

M: Os marujos desta Nau
Todos bem sabem marchar
O comandante desta firma
Não se deve reclamar

Coro repete refrão com bis

M: No portão da Fortaleza
Marinheiro reclamava
O povo todo gritava:
“Ô, que linda e bela Armada!”

Coro repete refrão com bis


“Eu venho do mar, eu venho”

Mestre: Eu venho do mar, eu venho
Eu venho do mar, eu venho
Eu venho do mar de Lisboa
Do mar de Lisboa, do mar de Lisboa

Coro repete estrofe

M: Se não queres que te ame
Se não queres que te ame
Eu amo uma coisinha boa
Uma coisinha boa, uma coisinha boa

Coro repete estrofe

M: Eu venho do mar, eu venho
Eu venho do mar, eu venho
Eu venho do mar de Angola
Do mar de Angola, do mar de Angola

Coro repete estrofe

M: Se não queres que te ame
Se não queres que te ame
Eu amo a minha senhora
A minha senhora, a minha senhora

Coro repete estrofe

M: Se não queres que eu te ame
Se não queres que eu te ame
Eu amo a minha patroa
A minha patroa, a minha patroa

Coro repete estrofe

M: Me casei com essa velha
Me casei com essa velha
Pra livrar da filharada
Ai, da filharada, ai, da filharada

Coro repete estrofe

M: A malvada dessa velha
A malvada dessa velha
Teve seis numa ninhada
Seis numa ninhada, seis numa ninhada

Coro repete estrofe

M: Me casei com esta velha
Me casei com esta velha
Mas foi pel’uma opinião
Pel’uma opinião, pel’uma opinião

Coro repete estrofe

M: Eu, moço, durmo na sala
Eu, moço, durmo na sala
E tu, velha, no fogão
Velha, no fogão, velha, no fogão

Coro repete estrofe


“Adeus, senhores!”

Amostra do CD Barca Santa Maria de Mandacaru

Mestre: Adeus, senhores, que eu vou embora
Adeus, senhores, que eu vou embora
Essa despedida quase, quase que eu choro
Essa despedida quase, quase que eu choro

Coro repete estrofe anterior

M: Adeus, senhores, que eu já me ausento
Adeus, senhores, que eu já me ausento
Essa despedida será o meu tormento
Essa despedida será o meu tormento

Coro repete estrofe anterior

Aqui há uma mudança na dança e na melodia

M: Eu vou, eu vou
C: Vou embarcar
M: Vou–me embora para o mar
C: Vou embarcar
M: Ai, adeus, que eu me vou
C: Vou embarcar

M: Adeus, senhores
C: Vou embarcar
M: Às senhoras também
C: Vou embarcar
M: Vou–me embora para o mar
C: Vou embarcar

M: Adeus, senhores
C: Vou embarcar
M: Às crianças também
C: Vou embarcar
M: Vou–me embora para o mar
C: Vou embarcar